sábado, 29 de novembro de 2014

POESIA BASEADA NO TEXTO: A ESCOLA ROUBA A CENA (Marisa Vorraber Costa)






A escola rouba a cena

Para me tornar gente
Meus pais indicavam a escola
Como lugar sempre proeminente


Nem idade eu tinha, mas já estava contente
Pois via na escola um lugar para abrir
Meus olhos e minha mente

Quando 7 anos fiz
Fiquei por demais feliz
Era a hora esperada
De ir para a sala tão sonhada

Santa Cruz, em Maringá
Era o nome da escola
Onde iria estudar

Um momento descrito
Pelos meus pais,
Totalmente previsto

Quando minha professora conheci
Senti honra e orgulho, de está ali

Uma freira espanhola
A minha primeira professora da escola

“Viva a Jesus” eu respondia
Na chamada feita todo dia

O tempo foi passando
E eu o acompanhando
Minha vida na escola tangenciava
E com a pessoal se misturava

Tudo o que sentia
Emoções, perdas, conquistas,
Era na escola que eu vivia

Relação essa que se estendeu
Pelo primário, universidade
Mestrado e doutorado foi assim que aconteceu

Escolhi seguir a área da educação
Por tudo fluir na minha vida
De forma quase naturalmente nessa direção

O meu estudo de doutorado
Foi todo no contexto da escola baseado

Fui pesquisar em uma escola da periferia
Professores, alunos e moradores,
Uma conversa que se estendia

Conclui então
Que a escola não estava só no meu coração

A partir de relatos das suas memórias
Todos tinham uma ligação forte com a escola
Os eventos de suas vidas pessoais entremeavam-se com suas histórias

Durante três anos pude observar
Que a escola era o lugar que todos vinham a freqüentar

Jovens, e outros moradores, permaneciam seu dia frente a ela
Olhando para o mundo que se movimentava no seu interior
Demandando por uma cerca de tela

Nos últimos anos surgiu transformação
Em todo campo da teorização
Novos olhares leituras sobre a escola
Seguiam a partir de formas de problematização

A escola virou foco central
Chamou atenção ao entrar na política cultural

A escola ficou até bacana
Virou artista hollywoodiana
As tramas passadas nas escolas tem rendido
E o filme foi bem sucedido

Na televisão brasileira
 Escolinha do Professor Raimundo era só brincadeira
Mas brasileiro gosta mesmo é de novela
De Coração de Estudante a Malhação
Envolveu toda a escola no contexto da tela

Carinha de anjo, Mulheres apaixonadas
Todas as emissoras estavam nessa moda, engajadas

O holofote para a educação estava voltado
Revistas, textos, imagens, comentários, todos nela focado
Críticas começou a sofrer
Como se todos os problemas a escola pudesse resolver

E para a defender,
Só tenho uma coisa a dizer:

- A escola pode não ser perfeita, maravilhosa e adequada
Mas é ativa e se mantém como lugar da realização desejada.
Meu nome é Marisa Vorraber Costa
E se defendo a escola, é porque nela fui feita
Nela fui criada.
 

AUTORES:DANIELA MARTINS, POLLIANA ARAGÃO, ADRIANA RIBEIRO, CARINE SILVA, MANOEL DE JESUS.

Historinha apresentado na simulação de aula na matéria de Didática. Trabalhando Conciência Negra.

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

(Ana Maria Machado)


Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...

CHAVES. "Foi sem querer,querendo" que ele fez parte da minha história.

 CHAVES.
 "Foi sem querer,querendo" que ele fez parte da minha história.

sábado, 1 de novembro de 2014

Sintese de Selma Garrido

      





     Entrevista feita por Marisa Vorraber Costa com Selma Garrido ,teve por objetivo discutir à escola e sua perspectiva, e com isso haja ema colaboração entre escola e universidade propiciando a pesquisa e formação continuada de professores em que ele façam uma problematização de sua prática e as práticas institucionais, é necessário que tenha uma leitura critica da escola para que se possa construir uma nova escola, exigindo uma mudança de postura trazendo elementos que possam ter uma mudança significativa sobre a teoria da prática escolar.

      Faz-se necessário que haja uma relação entre teoria e pratica para que os saberes adquiridos não fiquem tão distantes da realidade e por houve a necessidade de  integrar todas  as áreas do conhecimento pra uma melhor construção e formação da cidadania e foi nessa perspectiva que se iniciou o estágios e observações logo no inicio do curso de formação de professor ,pois havia uma inquietação e desejo de formar um professor investigador, pesquisador que transforme seu espaço escolar sendo um professor motivador ,reflexivo e que tenha uma consciência de transformação na vida de seus alunos.

Memórial de Infância






Recorda é reviver
     Nasci em 22 d2 Janeiro de 1982, fui a segunda filha, quando nasci meu irmão mais velho tinha 2 anos, morávamos em uma fazenda na cidade de Jitaúna , minha contou que ao nascer a primeira coisa que eu fiz foi colocar o dedo na boca, mamei por apenas 2 meses, comecei a andar com 1 ano e a falar com 1 ano e meio. Por eu ser a primeira menina a nascer na família era muito mimada por todos era a princesinha da casa minha me chamava de boneca porcelana por seu ser pequenininha e delicada. Meu irmão mais velho me chamava de bieca, pois ele não conseguia fala a palavra boneca, minha avó morava em uma casa que o piso era vermelho encerado e minha mãe conta que certa vez fiz xixi no chão e meu irmão me fez limpar com minha fralda branquinha que mãe lavava com todo carinho ele dizia bem assim: - “limpa bieca”.   
      Não comecei a engatinha como todas as crianças eu pulava com o bumbum para trás a primeira palavra que eu disse foi mãe. Quando eu estava com dois anos nasceu meu irmão Diego minha mãe conta que quando ele nasceu que eu fiquei mais de 1 mês sem fala com ela quem cuidava de mim era meu pai e único momento que ela conseguia me fazer carinho era quando eu dormia Minha nesta fase estava saindo do período pré operatório e iniciando meu egocentrismo. Até meus seis anos lembro pouca coisa só sei que quando sinto cheiro de cravo me traz boas recordações uma saudade não sei de que. Tem um fato engraçado minha mãe saiu pra buscar leite e nos deixou sentados na calçada da casa quando ela retornou meu irmão mais novo tinha cortado meu cabelo todo. (Risos).

       A minha infância foi um a fase boa brincava muito, de todas a brincadeiras, boneca  esconder, pega- pega , amarelinha,  baleado ,de casinha, gostava muito de dançar alias até hoje gosto .Gostava de assistir programa da Xuxa e sonhava um dia entra  na nave dela, era louca pra ter um bota, um relógio e uma boneca da Xuxa, alguém me disse que se eu visse uma estrela cadente cair eu teria direto a três pedidos e eles se realizariam, então pedir a ela o relógio a boneca e a bota da Xuxa, e por incrível que pareça ganhei todos os três , sempre fui muito sonhadora e lutei para que meu sonhos se tornassem realidade.

Trilha sonora da minha infância