sábado, 1 de novembro de 2014

Memórial de Afabetização




Minha vida escolar


 Vou relatar um pouco do meu processo de alfabetização, relembrar como tudo aconteceu será fascinante, pois envolverá saudade emoções, momentos bons e ruins, mas com certeza será fantástico. Minha vida na escola teve início aos 6 anos de idade,  onde estudei em uma escola rural de sala multiseriadas  estudei nessa escola  por seis meses, depois fui morar na zona urbana e dei continuidade na Escola Lelvícia   Andrade, que tive uma professora por nome de Isabel, lembro-me pouco dela mas uma coisa não esqueci: ela era muito carinhosa era muito bonita, e a sala era perfeita feita para os pequenininhos, cadeiras e mesas pequena sala era toda enfeitada com letras coladas na parede, fazíamos atividades de pintar catávamos musiquinhas, lembro também de uma vez que pintei um soldadinho e do chapéu de  papel também que eu usei no dia do soldado; mas infelizmente tinha uma coisa que me entristecia tinha duas meninas mais velhas que eu e todos os dias me esperavam no caminho de casa e me batiam, mas graças a Deu mudados da cidade e fomos morar em São Paulo e lá não conseguimos achar vagas, pois já estava quase no fim do ano, e no ano seguinte continuei os estudos porem não me recordo quase nada à única coisa que lembro era da hora do lanche que que era servida uma sopa gostosa.
       Minha mãe ficou gravida e tivemos que voltar para a Bahia onde agora sim me recordo dessa fase importante em minha vida, ao retornar comecei a estudar em uma escola perto de casa, o nome da minha professora era Almira “pró Mira”, ela era um pouco severa e autoritária como já estava perto de se aposentar talvez sua paciência já estivesse esgotado. Lembro também dos seus métodos de nos ensinar com a cartilha, ditado de palavras, cópias de textos ela chegava a usar palmatória no momento de tomar a tabuada, e eu sempre levava bolos pois não era muito boa em matemática.
       Lembro-me da minha dificuldade de conseguir juntar as sílabas para formar as palavras eu achava que nunca iria conseguir, até que um dia eu estava em uma praça e li a palavra “ovo” com dificuldade pense numa emoção que sentir, e depois daí todas as palavras que apareciam eu queria ler, minha mãe conta que ela não aguentava mais, pois sempre queria sair com ela para ler o nome de todas os estabelecimentos comerciais, queria mostrar que já sabia ler.
     Tem um fato engraçado acho que comecei a ler de verdade quando estava aprendendo a letra V, pois eu gostava de usar batom vermelho que meu pai me deu, só que na minha cartilha tinha a historinha da vaca viúva que no desenho do livro ela usava um batom vermelho, como eu ficava sempre lendo a historinha, e todas as vezes que eu passava o batom minha mãe e meus irmãos me chamavam de vaca viúva, aliás, até hoje me chamam assim, Só lembro que a partir daí comecei a ler e escrever, lembro de como era fascinante conseguir desvendar as palavras, e querer ser a primeira a terminar os ditados, treinaava até cansar o texto que seria lido no dia seguinte para ouvir a professora dizer: “muito bem já está lendo direitinho!” Ufa!!foi difícil mas conseguir.
   


Nenhum comentário:

Postar um comentário